quinta-feira, 19 de março de 2015

Abordagem da dengue. Fisiopatologia da doença e terapêutica alternativa e complementar

A doença

A dengue tem se mostrado mais 'virulenta' com o passar dos anos e a cada período que propicia a manifestação desta doença, mais pessoas têm atingido o óbito. Trata-se de uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus de RNA, da família Flaviviridae. São 4 os sorotipos da dengue, tendo uma transmissão inter humana mediado por vetores do gênero Aedes, sendo a espécie Aedes aegypti seu principal vetor. Esta doença é caracterizada por epidemias sazonais, com o favorecimento de sua manifestação, condições ambientais de procriação do mosquito. A viremia da dengue persiste por 4 a 7 dias com replicação viral ocorrendo em macrófagos e linfócitos B e T. Os sintomas clássicos da dengue são explicados pela ação de citocinas pró-inflamatórias liberadas em resposta à infecção aguda. Miosite aguda pode causar a mialgia, com infiltrado mononuclear, degeneração gordurosa e algumas vezes, alterações mitocondriais e elevação enzimática. A depressão medular pode ser a causa de uma possível deficiência nas séries eritrocítica, megacariocítica e mielocítica e citopenias periféricas. hepatite  leve e moderada ocorre em grande parte dos casos. Também ocorre vasculite periférica decorrente de ação viral. A forma hemorrágica da doença é a mais grave e é decorrente de uma vasculite generalizada mediada por mecanismos autoimunes dependentes da infecção por um segundo sorotipo em indivíduo que já tenha apresentado a doença no passado. 

Fisiopatologia da dengue

O mecanismo de desenvolvimento da dengue é conhecido como "mecanismo de amplificação imune". Significa dizer que na primeira infecção pelo vírus, ocorre a infecção de macrófagos com subsequente apresentação dos antígenos virais aos linfócitos T para o estabelecimento de resposta imunológica. Na reinfeção, os macrófagos são ativados pela liberação de citocinas IL-2 e γ-IFN e pelo aumento de receptores celulares para a fração Fc e antígenos virais, facilitando o incremento da fagocitose de partículas virais circulantes. Há nestes mecanismos a facilitação da opsonização. A superinfecção de macrófagos ativados incorre na exacerbação da produção de citocinas, entre as quais IL-6 e IL-8, γ-IFN. TNF-α. que fazem a mediação da vasculite sistêmica e o dano tecidual verificado nesta forma da doença. O sistema complemento é ativado e mecanismos de resposta inflamatória humoral, como a histamina, bradicinina, PAF (fator de ativação plaquetária) são desencadeados pelo dano endotelial. Assim, há um dano difuso de endotélio, com extravasamento de plasma, cheque hemorrágico tecidual, ou choque da dengue.
Na forma hemorrágica da dengue, há o aparecimento de fenômenos henorrágicos e exudação tecidual com cheque hipovolêmico que são as manifestações principais desta forma, a mais grave e letal, da doença. 

Tratamento

O tratamento da dengue é à base de anti-inflamatórios não hormonais e que não tenham interferência na função de hemostasia. Porém, já há no mercado, medicamento de ordem homeopática com estudo clínico mostrando resultados interessantes. Uma breve descrição sobre alguns parâmetros resumidos sobre este medicamento, foi elaborado, mostrando que não há ação interferente na função hepática e hematológica, sendo, portanto, recomendável seu uso. E, exatamente por esta razão, está sendo aqui, mencionada uma forma terapêutica, excepcionalmente, dada a gravidade da doença, e dada a facilidade de aquisição do medicamento, que por ser homeopático, é livre de prescrição médica, sem qualquer risco à saúde. Por isto, peço que clique  nas CONSIDERAÇÕES HOMEOPÁTICAS DO MEDICAMENTO PRODEN À CLÍNICA LABORATORIAL para saber mais sobre o produto e homeopatia em relação à clínica laboratorial. Abaixo, uma pequena descrição de um resumo do médico, Dr. Renan Marino, pesquisador que estudou o medicamento para dengue. 

INFORMAÇÕES DO DR. RENAN MARINO, MÉDICO QUE ESTUDOU OS EFEITOS DO PRODEN SOBRE A DENGUE. 



Na epidemia da dengue



No mês de março de 2007, diante do agravamento do quadro epidemiológico da dengue em São José do Rio Preto e municípios vizinhos, a Secretaria Municipal de Saúde e Higiene (SMSH), implementou as ações propostas na Portaria MS/GM nº.971, de 03 de maio de 2006 - Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) - no Sistema Único de Saúde (SUS). 
São José do Rio Preto apresenta um perfil epidemiológico constituído de milhares de indivíduos que apresentaram dengue pelos sorotipos 1 ou 2 e, uma vez que observado o surgimento de casos de grande intensidade sintomática relacionados com sorotipo 3 ora circulante, concluiu-se, a partir da aplicação do protocolo de determinação da observação dos quadros clínicos predominantes, pelo diagnóstico de uma situação de risco epidemiológico fragmentário composto pela associação dos ativos homeopáticos Eupatorium perfoliatum, Phosphorus e Crotalus horridus, como sendo a equação de maior analogia representativa na presente ocorrência dos quadros de dengue clássica e hemorrágica. 
Para tanto, foi introduzido o uso do medicamento homeopático, consistindo nessa associação sinérgica de Eupatorium perfoliatum + Phosphorus + Crotalus horridus, administrado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), buscando atenuar a intensidade dos sintomas da dengue e evitar as complicações hemorrágicas. 
O ativo Eupatorium perfoliatum representa o quadro típico de dengue clássica, enquanto o ativo Phosphorus exerce, através de sua ação hepatotrópica, manutenção da integridade funcional do órgão e da produção dos fatores de coagulação, e finalmente, o ativo Crotalus horridus que corresponde à síntese mais semelhante ao quadro hemorrágico da dengue. 
Em março de 2007, foram administradas doses do Medicamento Homeopático à população que, prontamente aderiu ao programa da Secretaria de Saúde, com o objetivo de acrescentar mais este instrumento ao enfrentamento da epidemia de dengue, mantendo todo o conjunto de ações de Vigilância em Saúde para controle do vetor. 
Do levantamento concluído pelo pesquisador, vemos que setecentos e setenta e um (771) pacientes que tomaram o medicamento de forma preventiva foram incluídos na pesquisa; Desses, somente quinhentos (524) puderam ser localizados para acompanhamento. Do grupo
dos 524 localizados , um grupo de trezentos e oitenta e quatro (384) pacientes não apresentou dengue (73,4%). Dos 140 pacientes que apresentaram dengue, 40 pacientes tomaram também o medicamento Homeopático para tratar os sintomas (após a doença).
Das pessoas que tomaram o medicamento Homeopático como preventivo e tiveram dengue e não tomaram o medicamento após a doença, a convalescença durou até uma semana em 39%, até 2 semanas em 42% e mais de 2 semanas em 19%, de modo que a convalescência durou até 2 semanas em 81%. Por outro lado, entre as que adoeceram e tomaram o medicamento Homeopático preventivo e também após a doença, a distribuição, respectivamente, foi de 40% até uma semana, 52% até duas semanas e 8% em mais de duas semanas, de maneira que a convalescença foi de 92% em até duas semanas. 
Durante o mês de março de 2007, o medicamento homeopático (Eupatorium perfoliatum, Phosphorus e Crotalus horridus) foi administrado à população de São José do Rio Preto, SP, segundo Diretrizes e Protocolos da própria Secretaria Municipal de Saúde e Higiene da cidade. Os resultados estatísticos mostraram a excelência do método aplicado, legitimando que o uso deste medicamento homeopático em saúde coletiva, tanto na prevenção como no tratamento dos sintomas , na epidemia de dengue, se apresenta como um recurso inestimável e oportuno diante dos desafios que a saúde pública tem se defrontado no Brasil e no mundo. O fácil acesso ao medicamento, a simplicidade posológica, a facilidade da administração em larga escala, a observação de inexistência de efeitos colaterais bem como reações adversas além do conjunto de ações de Vigilância em Saúde para controle do vetor contribuíram decisivamente para justificar os resultados obtidos (MARINO, 2008). 
O medicamento PRODEN® foi devidamente registrado na ANVISA como um medicamento homeopático, sob nº 1.0266.0168.001-3, publicado no DOU (Diário Oficial da União) em 12 de dezembro de 2008 com a indicação de auxiliar no tratamento dos sintomas da dengue.


É um preventivo? Se eu tomar o medicamento eu não “pego” dengue?


Os estudos e o tratamento realizado durante a epidemia de dengue em São José do Rio Preto, em 2007, demonstraram que a população foi alertada para a epidemia e devidamente instruída no combate aos focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e que além de toda essa prevenção e combate por parte do governo municipal, 73% da população que utilizou o medicamento homeopático, não foi infectada pelo vírus da dengue.


O que devo fazer para não “pegar” dengue?


Devemos de todas as maneiras combater o mosquito transmissor, seja educando e alertando a população a destruir possíveis criadouros, seja utilizando equipamentos inseticidas nas residências que “espantem” ou matem os mosquitos, ou ainda, utilizando repelentes na pele. Até agora, estas são as únicas maneiras de evitar a dengue. O medicamento PRODEN® , segundo as pesquisas realizadas (MARINO 2008), foi eficaz em 73% dos casos, mas não é uma vacina!


Para que serve, então, este medicamento?


Sabemos da grande dificuldade em combater o mosquito da dengue e a Homeopatia sempre foi conhecida, desde os seus primórdios, por sua excelência no tratamento das pessoas em epidemias e pandemias.


O Laboratório Almeida Prado, buscou oferecer à população brasileira, um medicamento homeopático, seguro e eficaz, no combate à dengue, pois os sintomas levam as pessoas à dor e ao sofrimento, não havendo nenhum medicamento que consiga debelar todos os sintomas. O paciente fica durante semanas ou meses sentindo os sintomas maléficos deste vírus no organismo. A Homeopatia é uma ciência médica que visa o bem estar do paciente de uma forma simples, rápida, direta e segura. Este é o objetivo e a indicação do PRODEN®.


Um paciente, durante a epidemia, que habita numa área que está comprovadamente tendo contaminação pelo mosquito da dengue deve tomar este medicamento, pois reduz o índice de contaminação em 73% dos casos, além de diminuir o tempo de recuperação do paciente, bem como a gravidade da sintomatologia, como demonstraram os textos da literatura, os estudos de campo e a utilização do medicamento em epidemias em diversas regiões (MARINO 2008).

MARINO R. - International Journal of High Dilution Research, v.7, issue 25, p.179-185, December 2008

Referências
Burattini, MN. Doenças causadas por vírus - febres hemorrágicas virais: dengue, febre amarela e febres hemorrágicas da América do Sul. In: Do Prado, Ramos J, do Valle - Atualização terapêutica 2003.  
MARINO R. - International Journal of High Dilution Research, v.7, issue 25, p.179-185, December 2008.
Blog do Dr. Dermeval Reis Junior - Núcleo de Pesquisas Biomédicas